quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A história do Grêmio na Libertadores!

A primeira vez que o Grêmio disputou uma Libertadores foi em 1982. Com a equipe campeã brasileira no ano anterior, treinada por Ênio Andrade, o Grêmio não foi bem. Em seis jogos, apenas uma vitória, justo contra o Penharol, time que terminaria com o título naquela temporada.
Foto: Adolfo Alves, BD ZH

Mas a experiência de ter participado pela primeira vez da Libertadores serviu de aprendizado para o grande ano de 1983. Com o vice do Brasileirão de 1982, o Grêmio novamente estava no torneio e, desta vez, não foi para brincadeira. Uma campanha que teve jogos históricos contra o poderoso Flamengo de Zico, o drama de La Plata, quando os atletas chegaram a pensar que iriam morrer dentro de campo, e o milagre protagonizado pelo goleiro Mazaropi, quando defendeu um pênalti que eliminaria o time gaúcho contra o América de Cali, na fase semifinal, em pleno Estádio Olímpico. Na final, nada melhor do que derrotar o atual campeão, Penharol, e ficar com o título.
No ano seguinte, em 1984, como atual campeão, o Grêmio entrou direto na fase semifinal. Naquela época, um triagular, em turno e returno, decidiria o finalista. Depois de passar por Flamengo e Ula de Merida, o Tricolor parou no Independiente na decisão.
Depois, foram seis anos sem disputar a Libertadores. A volta ocorreu em 1990, depois que o time conquistou o primeiro título da Copa do Brasil. Eliminação logo na primeira fase, em um grupo que tinha Vasco da Gama, Olímpia (PAR) e Cerro Porteño (PAR).
Foto: Paulo Franken

Cinco anos depois, sob o comando de Luis Felipe Scolari, o Grêmio chegou ao bicampeonato. Assim como em 1983, quando derrotou o Flamengo, o time gaúcho fez duelos históricos contra o Palmeiras, na época treinado por Wanderley Luxemburgo, e com estrelas como Roberto Carlos, Rivaldo, Edmundo, entre outros.
O título em 1996 bateu na trave. Com a base da equipe campeão no ano anterior, o Grêmio parou nas semifinais, quando foi derrotado, de virada, pelo América de Cali, da Colômbia, por 3 a 1.
Em 1997, a derrota foi nas quartas de final, diante do Cruzeiro. Até hoje os gremistas não se conformam com a convocação de Paulo Nunes, grande nome do time treinado por Evaristo de Macedo, para a Seleção Brasileira. Fato que o tirou dos confrontos contra os mineiros. A campanha foi parecida em 1998, quando o tricolor perdeu para o Vasco nos jogos eliminatórios pelas quartas.
Em 2002, sob o comando de Tite e com o time campeão da Copa do Brasil, o Grêmio parou nas mãos do goleiro Tavarelli. O paraguaio, que depois jogou no Estádio Olímpico, foi o heroi do Olímpia na disputa de pênaltis.
A boa campanha no Brasileirão de 2002 deu novamente a chance do Grêmio disputar a Libertadores em 2003. Mas o filme se repetiu e, novamente nas semifinais, o Grêmio acabou caindo nos pênaltis diante do Olímpia.
Foto: Daniel Marrenco

Em 2007, com Mano Menezes como treinador, o Grêmio passou por São Paulo e Santos, até chegar na final contra o Boca Juniors. Mas, contra os argentinos, foram duas derrotas, na Bombonera por 3 a 0, e no Olímpico por 2 a 0.
No ano de 2009, o Grêmio perdeu diversas chances de marcar contra o Cruzeiro no Mineirão, perdeu por 3 a 1 fora de casa e não conseguiu recuperar em Porto Alegre. O tricolor, mais uma vez, perdia nas semifinais.
Em 2011, o Grêmio vai novamente com um técnico gaúcho no comando. Foram com treinadores nascidos no Estado que o tricolor conseguiu os melhores resultados na competição. Nos títulos, em 1983, com Espinosa, e em 1995, com Felipão. Nas campanhas dos vices em 1984, com Carlos Froner, e em 2007, com Mano Menezes, e com os terceiros lugares, em 1996, com Felipão, e em 2002, com Tite. Agora, é tudo com o Renato.
Fonte:: ClicEsportes

Avante Tricolor! 
JAMAIS NOS MATARÃO!
Meu lugar é na Azenha, tenho alma castelhana e minha vida és tu, Grêmio!

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