Eu tenho um verso gaúcho, forjado pela história de um povo com trajetória de sangue, fibra e coragem. E sou na estampa, a imagem dos ancestrais de alma guapa que à cavalo ergueram a pátria no sem fim dessas paragens.
Então se fez o gaúcho bem mais que um povo, legenda. Porque história não é lenda, verdade não se contesta, e sempre que a noite empresta inspiração pras cantigas, canto esta raça antiga de chapéu quebrado na testa.
E aos que dizem que meu tema guarda sempre a mesma essência, eu respondo que a querência, mãe de todos, é vertente desse amor que a gente sente e faz do pampa universo. Talvez, por isso, cada verso não pareça diferente.
E meu verso, por gaúcho, carrega o pó dos arreios. É voz dos tauras campeiros, eco de várzea e potreiro. Pois só quem aprendeu cedo a lida e sua rudeza, sabe entender a beleza que tem num verso campeiro!
- Joca Martins -
HINO RIO GRANDENSE
Como aurora precursora
Do farol da divindade
Foi o 20 de Setembro
O precursor da liberdade
Mostremos valor constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra
De modelo a toda Terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra
Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo
Nada melhor do que o maior time do Rio Grande para interpretar o hino pra vocês ;D
Tchê, um quebra costela bem cinchado pra toda essa gauchada buenacha! Que o Velho Patrão do CTG lá de cima abençoe todos nós, gaúchos e gaúchas de todas as querências!
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